quarta-feira, 17 de agosto de 2011

NA RODOVIÁRIA

Caminhante que passa,
Caminhante que vai,
Caminhante que vem...
Onde vais?
Que procuras?
Será que como eu,
Carregas a dor, a luta, o sofrer
ou só desamor?
Será que como eu,
carregas saudades,
palavras caladas
ou mesmo felicidade?
Que levas contigo?
Que tens para dar?
O mundo, a tua volta,
ele também te sufoca...
Que fazes pra te libertar?
E em cada caminhante,
na rodoviária a passar,
em todos procuro
resposta pra dar.
Observo tens passos
Ligeiros, apressados,
ou então devagar.
Em todos, o compasso
da vida que passa,
sem a gente notar.
Não dá pra esperar!
É preciso cantar...
no meu canto, a certeza
de alguém a me esperar,
do caminho a fazer.
E tu, caminhante,
carregas também
a esperança dos simples
que mesmo sabendo,
na dança da vida,
é preciso entrar;
lutando e cantando,
na fé, no futuro
de o mundo mudar.
pra ti, o meu canto
Coração de criança
Minha vida se dá.

Irmã Disterro Rocha, FCIM

Nenhum comentário:

Postar um comentário